segunda-feira, julho 31, 2006


Viva...

!


Viva o minimalismo!

Uf!

sábado, julho 29, 2006


Saturday Night Fever

39,6ºC

quinta-feira, julho 27, 2006


Mansidão

Acabei de dar um passeio higiénico pela vizinhança (dog-sitter's job oblige) e reparei que nem uma luz bulia na quieta melancolia dos pinheiros do caminho. É definitivo: vivo numa rua de velhos.

quarta-feira, julho 26, 2006


O carro mais sexy do mundo

... segundo os leitores da revista Top Gear. Todos pessoas de fino gosto. Vai uma apostinha que se a votação fosse sobre o homem mais sexy do mundo na foto estaria Carlos de Inglaterra?

terça-feira, julho 25, 2006


Lapidar

Israel é … um dos poucos países do Médio Oriente onde as mulheres árabes podem votar.

(livremente...)

quarta-feira, julho 19, 2006


Pavlov era blogger

Pasmo, pasmo perante a capacidade opinativa dos meus concidadãos. E nem sequer estou a referir-me aos que comentam como modo de vida, maugrado a presteza com que se disponibilizam a glosar qualquer mote, do aumento do preço do feijão carrapato, em que os novelistas são exímios, à nacionalização das grandes indústrias bolivianas, tema sempre querido dos cronistas desportivos, passando pela exposição de botões de fraque de Dali no CCB, frequentada por tantos distintos economistas, ou pelas lágrimas do Cristiano das fintas, para já não falar das fintas do Cristiano das lágrimas – a ordem dos factores é arbitrária, o que me levaria também ao Cristiano das fintas de lágrimas - que devem sempre ser comentadas por professores de Direito. De preferência, professores de Direito que joguem ténis, isso de bolas é tudo redondo, com excepção das ovais, mas também há poucos catedráticos a praticar rugby. Culpa das hérnias discais. Afinal, o profissional da parlapatice é o moderno vendedor de banha da cobra e a um publicitário tudo se perdoa. Sobretudo quando quer por força ir de burro.

Nem mesmo aos anónimos das entrevistas de rua: reconheço que com uma câmara chapada na cara e um microfone debaixo dos queixos, esgazeado pelo barulho das luzes, é complicado um cidadão titubear ao mundo a sua ignorância quando pode perfeitamente dizer que acha mal. Ou bem. Ou acha mal e bem, dependendo.

E menos ainda aos frequentadores dos espaços de opinião das estações de rádio. Do pouco que tenho ouvido, dá-me a impressão que são sempre os mesmos, meia dúzia de fulanos que sobem para cima de um caixote metafórico todos os dias à mesma hora para debitar raiva aluada. Enfim, antes isso que bater no cachorro.

O que não cessa de m’espantar é o exercício de juízo diário, construído nas páginas dos blogs e similares: cada português com um computador, uma ligação à Internet e a capacidade de compor duas frases, opina convicto sobre tudo e todos. Instantaneamente, é só juntar água. Muita. O internauta nacional só pode ser um espécime cultíssimo, informado até à medula da tecla, perito múltiplo e de gatilho mais rápido que a sombra do Lucky Luke.

E isto é grave e potencialmente traumático para os opilentos - termo cunhado para designar os pobres de gatilho que, mesmo na área de conhecimento em que são pagos para opinar, tantas vezes têm de examinar, investigar, reflectir, antes de debitar parecer. Por isso, ó inocentes da googlomania, ó desprovidos do cola com cuspo, vá de tomar posição, como quem toma ares, sob pena de colossal complexo de inferioridade. Assim como assim, há outros "exos" acabados em "ade"… reflexo de superficialidade, amplexo de alarvidade ou sexo de angelical idade.

Por mim, vou já lançar o primeiro calhau: a crise loromona? obviamente, a revolta proveio da cabeça dos australianos, para controlar os bancos de ostras do mar de Timor e manter a superioridade piscícola na região. Cabala urdida com cumplicidades internas, pois Kirsty Sword é testa de vento e o marido tola pesada.

E, numa manobra de antecipação fulgurante, aproveito para dizer que não me restam dúvidas que o assassino foi o Professor Pardal, nos estábulos, com a faca da manteiga.

terça-feira, julho 18, 2006


Cisma

Quando alguém, de quem muito gostamos e a quem mais admiramos, nos diz que tudo na vida tem solução, tem saída, tem conserto, e que só mesmo a falta de saúde nos pode fintar, ficamos estarrecidos e quedos, mesmo suspensos, nas interrogações que lhe conferiram aquela aspereza, tão sensata quanto inverosímil.

segunda-feira, julho 17, 2006


Ponto da situação


Enfim

Com este PSD ou com qualquer uma das presentes (ou semi-ausentes) oposições internas a esta direcção, teremos, garantidamente, PS no governo até 2021. E, óbvio, garantidamente sem Ota nem TGV.
O que presentemente até nem se me afigura de todo descabido. Qualquer uma das garantias.


¡ É assim ! *

Acho que nunca reparei nos pés das pessoas em geral.
Confesso contudo que jamais me esqueceria de um dedão-frigideira ou de uma planta-do-pé-paelheira.

(O Iglesias foi o precursor do pédescalcismo na ¡Hola!)

* O ponto de exclamação invertido (salvo seja) está no Mapa dos caracteres, nas Ferramentas do sistema.

quarta-feira, julho 12, 2006


Felismino faz um ano

Seguro, seguro: o Guarda-Factos têm os babies mais bonitões da blogosfera lusa. E isto porque hoje estou particularmente redutora.

(por extrema modéstia baptismal não refiro que também com os nomes mais giros)

terça-feira, julho 11, 2006


Litania

Ó hostes
Eu sei que metade estais de férias repimpados ao sol
Dos Algarves e Grécias e assim
E outra metade afocinhados em trabalho
Até porque me cheira ao vosso honesto suor
Logo no vestíbulo do guarda-factos
Salvo seja
Mas, ó gente ímpia
E os portáteis? Para que servem os portáteis?
Entre ondas
Entre uma fusão e dois contratos
Entre um artigo e duas conferências
Há sempre tempo para actualizar o bicho
Só os tolos apostam tudo no vermelho
É preciso distribuir as fichas pelos vários quadrantes
Da vida
E o blog é um quadrante
Ou quadril
Enfim

quarta-feira, julho 05, 2006


Via SMS...

... o pensamento do dia é:

Liberté, fraternité, egalité, voncifodé.

sábado, julho 01, 2006


LABRECAS!



Ganhámos!

Estou sinceramente preocupado com a Prima: sofreu mais do que qualquer um de nós. Juro.